quarta-feira, 22 de junho de 2011

Quando...

Quando vê, já não se é mais tempo, estou com sono.
É aquele canto do galo, que me desperta e segundos depois adormecer.
Quando ouve, já não se fala mais, crianças emudeceram ao por-do-sol.
Canções se calam... coloco legenda, mas estou com sono e logo adormeço, pois não vejo...
Quando sente, a aguá que batia fria sobre a minha pele as 7h00 da manhã, inalteram minhas sensações, um abraço fica distante, uma boca não se beija mais.
A criança dorme, não fala, não olha mais o por-do-sol, com medo que este lhe queime a pele e muito menos abraça, pois tem medo... do sentir... de ser amada e ter o que realmente perder.
E quando fala, nunca é ouvida.