segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Romeu, escuta-me...


E esta chuva que alimenta o solo é a mesma que transborda rios!

Se queres transbordar, que desague em outros mares.
Pois eu nao serei aquela que transbordará a seu bel prazer para se tornar salgada, pelo simples fato de tu, nao gostares por eu ser doce o bastante pra ti!

O que eu quero mesmo, é ir de ribeira em ribeira...
espalhando felicidade e vida, aonde quer que eu vá, podes habitar em mim, eu deixo...

Pulse comigo, se quiseres és todo livre e seu... nao ouso te dominar pois o que eu mais quero é tambem ser só minha.


O céu


Nunca foi antes como é agora para mim.

A janela que porta todos os sentimentos,
que agrega a cada momento um toque especial...
Es uma janela enorme!
E é tao bom saber que voce tambem esta nela, somos a sentinela, deste amor.

Aguardamos o dia amanhecer,
para nao ver o perigo correr, diante de teus e meus olhos...
Aguardo em silencio junto com a noite.

Sou uma, somos todos, seja voce...
A alguem esperar...

Que amores entrem pela janela
Que se torne cativos deste chao
Que virem ladroes, mas somente de coraçoes.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

cante uma canção

Sinta-se invadir,
inale sofregamente este ar que nos foi oferecido.

Dizem que em noites de guerra,
o ar se torna intragável.

Nuvens vermelhas nascem ao leste junto ao sol,
por teres derramado sangue.

Cante sua canção mais uma vez,
já que esta poderá ser sua última.

Nunca se sabe quando, será nós lá,
quando nuvens vermelhas levantarem ao leste com a queima de nossas carnes.

E quando será a vez de alguém nos ver.
nascer junto ao sol.

Só sei que, nunca chegamos nem perto de imaginar,
como seria ser ou estar lá.

Estou cantando uma canção.
pois nunca saberei se esta é a minha última.


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

nunca exite!

A teoria é realizada,
saiu do papel, rasgando folhas e encartes.

Qualquer lugar que ela esteja,
fez-se a sua moradia.

Pois nem aqui e nem ai,
se fez o lugar... eis que ela disse:

"O nada que me espere, encravo nele cada garra desta contenção, pois jamais deixarei que lugar algum, se prenda em mim, quero deixar apenas, o que eu sou em ti... em ti e... em ti!"

Narrador desanimado, suspira no final, ela exita mais uma vez...

"Nao te desisperes, pois tu és tudo que sou, voce esta em mim e eu... estou em voce..."

O nada se funde então com a tempestade, pois juntos, trazem sempre a quem umidificar...