quarta-feira, 28 de setembro de 2011

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

É para o nosso bem!


E se tirar-lhes o adorno
que te faz bem,
Não há porquê dizer
que é, querer o meu bem!
Mas se a cada verdade disfarçada
olhar-me sinceramente...
Eu finjo estar contente,
para não ranger os dentes!
Há um cúmulo disfarçado...
Há um olhar que se perde... vago!
Há o seu abraço me confortando
e há também, o nada.
Atrás es o que quiseres ser,
e afinal, o que você vai querer?
Contar-me histórias, não é o mesmo... que ver o anoitecer.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Morderam Um Pedaço Da Minha NUVEM.

E sabe quando tudo começa a girar.
Estou confusa de mais para aceitar.
Em apenas um segundo pode-se ver, que nessa vida há tudo a se perder.

Olhei para o céu em busca de ajuda e a minha nuvem que sempre aparecera
lhe faltava um pedaço, não sorri, apenas assenti, inevitavelmente...
O frio que sentia, não mais havia...
Houve somente o som, o fogo, o pavor, o receio e o tumultuo,
pois é isso que as pessoas fazem, um circo de horror instalou-se
E a peça estendida ao chão, encarando as estrelas, somos nós.

Hoje me conscientizo, estou em terceira pessoa, aceito meu destino, olho para o céu uma ultima vez e a minha nuvem... se desfez.

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Nunca fui de colocar notas em baixo, destinando algo que escrevo a alguém, mas este vai em memória dos dois motoqueiros que tragicamente eu vi o acidente, e é com pesar que digo, eles faleceram, tenham CAUTELA ao dirigir! Não deixei que ninguém lhes tire o sopro e as nuvens do seu céu.
O hoje é tudo que temos.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Quando...

Quando vê, já não se é mais tempo, estou com sono.
É aquele canto do galo, que me desperta e segundos depois adormecer.
Quando ouve, já não se fala mais, crianças emudeceram ao por-do-sol.
Canções se calam... coloco legenda, mas estou com sono e logo adormeço, pois não vejo...
Quando sente, a aguá que batia fria sobre a minha pele as 7h00 da manhã, inalteram minhas sensações, um abraço fica distante, uma boca não se beija mais.
A criança dorme, não fala, não olha mais o por-do-sol, com medo que este lhe queime a pele e muito menos abraça, pois tem medo... do sentir... de ser amada e ter o que realmente perder.
E quando fala, nunca é ouvida.

terça-feira, 29 de março de 2011

Dando atenção ao coração musical


Há sempre um coração
que em forma de musica bate!
Que em sustenidos, suspiram
Que em bemol, se viram, para lhe ver tocar.

E toda vez que em sua garganta eu olhar,
eu quero ver uma veia saltar, gritando e cantando a nossa canção.

Há sempre somente um coração
porque não dois?
se assim fosse, seria agridoce esse nosso amor...

As juras, são as felicidades a pairar
Um vento soprou... tentando te levar.
Como em partitura eu te fiz, o máximo que pôde
foi se esparramar nesse chão de giz.

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*pra quem talvez saiba ler nas entrelinhas...

segunda-feira, 14 de março de 2011

#prayforjapan !

Acordar, querendo colo...
Por um acaso você sonhou com algum aconchego?
Dormir sem preocupações...
Definitivamente pensas somente dentro da caixa!
Não ves?! Que a cada manhã perdemos microssegundos?
Que na terra do sol nascente os dias se põem mais rapidamente...
e nós aqui a gargalhar!





quinta-feira, 3 de março de 2011

antes do amanhecer!


Justamente tu escuridão vem se tornando cada hora mais clara,
e na sua transição, eu transito com mais facilidade,
na virada... na calada da noite!
Pode-se perceber que não só a quietude perturba como inspira.
Estamos acostumados e forçadamente criados a relatar
tudo que for coisa, criatura e crédulo...
nessa infindável auto descoberta,
nas linhas seguimos caminhos,
histórias escarlates,
pudores sem amores
e senhores escritores... cuidado!
esta ficando claro!
E na lei dominante dos homens.... jovens boêmios, no claro não deverás escrever!
Pois manda a lei dos paspalhos,
que sua melhor inspiração poderá ser...
Antes mesmo do amanhecer!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

imagine só...

Hoje o sol saiu novamente!
acordei com seu riso, claro e todo contente.
um beijo lhe dei na testa, para mostrar meu afeto.
sai de mansinho, para não fazer barulho
mas o assoalho me traiu, rangendo em baixo dos meus pés.

Olha-me fixamente, caminha-te ate mim e abraça-me ternamente, como sempre fazes em manhãs assim.
Puxa-me o lençol, faça-o de anzol que eu irei até a ti.

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obrigada a quem comenta e visita e os comentários anônimos.
GODBLESS, =*

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O que realmente somos?

A sete chaves te escondes
Se o que te realmente impede de vires ao sol,
deve ser o ofuscar dos olhos.
Já que este não se paga por estares todos os dias.

Uma imensidão... e acanha-se em dias nublados.
Sou assim, se as nuvens vem para me esconder, há sempre um propósito, não é mesmo?
Pois, não há nuvem que resista ao calor, sem ao menos gotejar.
Pois não há sol, que não deixe de brilhar.
Se existe a noite, outro dia vem.... para me alegrar.

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obrigada a quem sempre comenta, pelas visitas e principalmente pelo comentário anônimo de ontem, tudo é aprendizado.
Senhor, eu sou seu vaso e tu és meu oleiro, fazes o que quiseres de mim!
SE DEUS É POR NÓS! QUEM SERÁ CONTRA NÓS?
fiquem em paz,
kissu =*

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

rapidez!


A voltagem é alta, mas o choque é curto!

É meu caro, pode chocar, mas isso é breve...

Como o seu respirar!

Logo logo se foi, e vem outro,claro...

Para nao perder o ar!



segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A senhorita de todos os aconteceres, Sensatez.


Sensatez passou, deixando rastros, mesmo que fortes...
...Delicadamente marcou, o que era antes, modificou.
Sorria sempre para as coisas certas da vida.
Calava-se quando não lhe apetecia, alias, do que adiantava falar? -Pensou Sensatez-
Chorava nos mínimos detalhes e uma gota era o suficiente para lavar-lhe a alma.
Era pequena dentro de si, nadava e nadava, como sempre sabia, fazia hora, para simplesmente não chegar, tão cedo o suficiente para não ser chamada de ansiosa, e não tão tarde para sempre honrar!
Uma vez deixou cair um dos seus delicados colares, neles havia todo o sentimento depositado, as lembranças, as alegrias, as tristezas, o sentir do frio e calor, do amanhecer e anoitecer.
O vento que foi traiçoeiro roubando alegria e as lembranças.
Sensatez pela primeira vez se viu desesperada.
Tinha que manter a pose, afinal, todos esperam isso dela...
Sorriu e foi mundo a fora fazer mais lembranças e alegrias. A cada pessoa que passava ela sorria e em torno disso prosseguiu.
Sorria e seja sensata, mesmo na imensidão dentro de algo tão pequeno. -Disse a si mesma-.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

existe uma foca!


Há uma foca... e de sua densa pele desponta um fio, chama-se linha.
Deixe a linha para lá, não ande nela... venha comigo para cá?
Cá onde? -disse a foca.
Cá onde podemos sermos nos mesmo, onde flutue os pesares e caiam as alegrias em nós, que a cada fio que desponte de ti, seja algo a se festejar.
Pois seria mais uma linha que não irei andar, puxarei tu, para vires comigo, se quiseres aprontar!
Apronte, aponte faça ponte em seu andar.
Obrigada disse a garota.
A foca sorriu, pois somente ela sabia...
...Enquanto eu canto um conto para ti!