segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A senhorita de todos os aconteceres, Sensatez.


Sensatez passou, deixando rastros, mesmo que fortes...
...Delicadamente marcou, o que era antes, modificou.
Sorria sempre para as coisas certas da vida.
Calava-se quando não lhe apetecia, alias, do que adiantava falar? -Pensou Sensatez-
Chorava nos mínimos detalhes e uma gota era o suficiente para lavar-lhe a alma.
Era pequena dentro de si, nadava e nadava, como sempre sabia, fazia hora, para simplesmente não chegar, tão cedo o suficiente para não ser chamada de ansiosa, e não tão tarde para sempre honrar!
Uma vez deixou cair um dos seus delicados colares, neles havia todo o sentimento depositado, as lembranças, as alegrias, as tristezas, o sentir do frio e calor, do amanhecer e anoitecer.
O vento que foi traiçoeiro roubando alegria e as lembranças.
Sensatez pela primeira vez se viu desesperada.
Tinha que manter a pose, afinal, todos esperam isso dela...
Sorriu e foi mundo a fora fazer mais lembranças e alegrias. A cada pessoa que passava ela sorria e em torno disso prosseguiu.
Sorria e seja sensata, mesmo na imensidão dentro de algo tão pequeno. -Disse a si mesma-.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

existe uma foca!


Há uma foca... e de sua densa pele desponta um fio, chama-se linha.
Deixe a linha para lá, não ande nela... venha comigo para cá?
Cá onde? -disse a foca.
Cá onde podemos sermos nos mesmo, onde flutue os pesares e caiam as alegrias em nós, que a cada fio que desponte de ti, seja algo a se festejar.
Pois seria mais uma linha que não irei andar, puxarei tu, para vires comigo, se quiseres aprontar!
Apronte, aponte faça ponte em seu andar.
Obrigada disse a garota.
A foca sorriu, pois somente ela sabia...
...Enquanto eu canto um conto para ti!