quarta-feira, 22 de junho de 2011

Quando...

Quando vê, já não se é mais tempo, estou com sono.
É aquele canto do galo, que me desperta e segundos depois adormecer.
Quando ouve, já não se fala mais, crianças emudeceram ao por-do-sol.
Canções se calam... coloco legenda, mas estou com sono e logo adormeço, pois não vejo...
Quando sente, a aguá que batia fria sobre a minha pele as 7h00 da manhã, inalteram minhas sensações, um abraço fica distante, uma boca não se beija mais.
A criança dorme, não fala, não olha mais o por-do-sol, com medo que este lhe queime a pele e muito menos abraça, pois tem medo... do sentir... de ser amada e ter o que realmente perder.
E quando fala, nunca é ouvida.

3 comentários:

  1. "A criança dorme, não fala, não olha mais o por-do-sol, com medo que este lhe queime a pele e muito menos abraça, pois tem medo... do sentir... de ser amada e ter o que realmente perder.
    E quando fala, nunca é ouvida."

    -Lindo, lindo e tão verdadeiro!

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  2. A voz sucumbida, inaudita, da criança que chora nessa realidade maldita. A voz que não se cala no pranto sem encanto, de um mundo adulto. Oh criança não derrame suas lagrimas, pois estás a sós, isolada, dentro nós maiores que não percebemos o por-do-sol.

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  3. Cami mandei o post como anonimo e esqueci de assinar. pelo acesso do google não vai, mandei o poema a segundos atras. beijo

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